Mas em breve, muito em breve é capaz de passar a ter mais tempo e poder me dedicar a uma coisa a menos (ou três a mais, nobody knows it!) enfim...
Enquanto eu não faço o novo layout -sim, porque este eu passei a achar muito pesado!- gostaria de comentar sobre a indicação que o Alê, editor da Subversos, me enviou esses dias...
A edição #06 da revista Subversos, como eu já havia postado meses atrás, publicada no início de 2010, reunia trabalhos de meninas ora desenhando, ora escrevendo os roteiros ou, como no meu caso, fazendo o trabalho todo sozinha. Mais detalhes neste blog: http://revistasubversos.blogspot.com/
De qualquer forma, não por eu ter um trabalho publicado aqui -o que seria além de arrogância, um pedantismo horroroso de minha parte!- gostaria de esclarecer como pesquisadora de linguagem sequencial que sou desde 2003, que a revista merece ser reconhecida pela:
1)Contribuição na divulgação de uma arte tão subestimada, que ela trouxe ao público paulista(no);
2)Por ter apostado em trabalhos não comerciais e nem tão óbvios em alguns casos;
3)Dar a oportunidade de autores que nunca haviam publicado nenhum trabalho antes poder apresentar suas criações ao público que, felizmente, chegou bem longe dos limites deste estado (vide o pessoal da Argentina, por exemplo!)!!
4)Pela coragem assumida pelos editores de impor a esta edição específica que todos os trabalhos tivessem a mão feminina em algum momento por detrás das histórias ou ilustrações. Afinal, para quem conhece a área de quadrinhos, grafite e outras manifestações de arte alternativa, sabe que quase não existem nomes de meninas em destaque, salvo algumas exceções que sobrevivem com muita persistência no mercado. (e... não acho que eu esteja lembrando da Avril Lavigne, ok?)
Para quem puder/quiser contribuir com seu voto, peço para que façam um breve cadastro clicando aqui e go ahead!
Ahhh... essa ilustração da capa é da Xuvs!
Sobre a Subversos: sem grandes pretensões, o projeto da revista, começou um pouco tímida na primeira edição, de julho de 2008; todavia, já na 2ª, creio que a seleção de trabalhos ajudou a dar um salto ousado, surpreendendo o público na proposta dos editores (ei, de novo, Alê, agradeço por terem abraçado minhas idéias malucas!), o que seguiu nas outras edições, às vezes mais ou outras vezes menos agressiva nesse sentido. Uma coisa positica que aconteceu foi ter provocado uma reação legal nos colaboradores de tentar sair do lugar comum de seus próprios trabalhos quando todos puderam perceber a liberdade da linha editorial (foi isso mesmo?)
Amparados pelo VAI (Valorização de Iniciativas Culturais) da Prefeitura da cidade de São Paulo na realização da revista, foi possível ser publicada, além de garantida a sua distribuição gratuita em bibliotecas e centros culturais da capital.
Bom, adoraria continuar escrevendo sobre os percalços e caminhos tortuosos que tivemos nos últimos anos porém, penso que o projeto ainda não acabou e estarei ai esperando para poder escrever sobre outros capítulos desta história!
Corujices à parte, AdORáVel RuÍDo na torcida pelo troféu!!!
