Hoje vou postar o link de um blog de peso! Trata-se do blog Mulherão -http://mulherao.wordpress.com/- sempre atualizado, que mantém dicas de auto-estima para as fofinhas.
Posto porque pessoas de verdade precisam de registro e, mulheres reais precisam ser notadas! :)!
Movimento, imagem, feminices e docinhos
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
sábado, 24 de outubro de 2009
Lá, fugido ao mundo, sem glória, sem fé, no perau profundo e solitário, é
Li o primeiro comentário postado aqui e um texto enviado pela mesma doce pessoa, meu querido amigo Zizo ontem e fiquei pensando...
O título deste post é uma citação do poema "Os sapos" de Manuel Bandeira (sim, aquele mesmo que ficou conhecido na Semana de 22, lido no palco do Teatro Municipal de São Paulo!) e, no original, é bem assim:
"(...)
Lá, fugido ao mundo,
Sem glória, sem fé,
No perau profundo
E solitário, é
(...)"
In: BANDEIRA, Manuel. Bandeira de Bolso, uma antologia poética. RS, editora L&PM, 2008, pg 48.
Acho interessante como tirar versos e transcrevê-los em forma de prosa insere em um contexto subversivo e, claro, isso muda tudo. Ainda sobre Bandeira, afinal, não é dele "Poema tirado de uma notícia de jornal"? Obviamente, está entre meus poetas preferidos, embora eu prefira ler textos em prosa e romances (não românticos, na maioria deles!!).
Comecei o texto com essa brincadeira porque estava ainda pensando sobre o processo de criação de Fagocitose. Não sei como Bandeira se inspirou para escrever "Os sapos", mas o fato é que, à época, eu estava muito irritada por um momento ruim que via e vivia no meu trabalho e na minha vida. Eu não tinha vida social, convivia com pessoas que deveria ter trabalho pessoal e não tinham. Embromavam, apenas, o que é detestável, ainda mais quando se tem alguma pretensão artística ¬¬... Eu não sentia que podia me expressar nesse meio em que vivia, pois era muito oprimida por não ser um hominho completo. Então comecei a ficar irrequieta, ai veio o convite do Alê e resolvi por no papel toda essa sensação de estar frustrada. Queria, como qualquer garota ainda em fase de não dar satisfações por suas peraltices, fazer um tapa na cara dessa gente: em uma semana, um palito de churrasco e nanquim e papéis, saiu 'Fagocitose'.
Depois desse tapa na cara, estava disposta a dar voadoras, haha... Brincadeira à parte, num primeiro momento, pensei que não deveria ter enviado para análise e seleção da revista, fiquei mal, mas enfim... as folhas já tinham sido lacradas em um envelope que rumava para São Paulo. Eu me senti culpada, pensei que não deveria ter feito isso, mas não havia mais como voltar atrás.
Agora, sobre esse link, o que posso falar é que eu ainda não me vejo como alguém que tenha pretensão de lançar tendências, sim?!
http://www.universohq.com/
O título deste post é uma citação do poema "Os sapos" de Manuel Bandeira (sim, aquele mesmo que ficou conhecido na Semana de 22, lido no palco do Teatro Municipal de São Paulo!) e, no original, é bem assim:
"(...)
Lá, fugido ao mundo,
Sem glória, sem fé,
No perau profundo
E solitário, é
(...)"
In: BANDEIRA, Manuel. Bandeira de Bolso, uma antologia poética. RS, editora L&PM, 2008, pg 48.
Acho interessante como tirar versos e transcrevê-los em forma de prosa insere em um contexto subversivo e, claro, isso muda tudo. Ainda sobre Bandeira, afinal, não é dele "Poema tirado de uma notícia de jornal"? Obviamente, está entre meus poetas preferidos, embora eu prefira ler textos em prosa e romances (não românticos, na maioria deles!!).
Comecei o texto com essa brincadeira porque estava ainda pensando sobre o processo de criação de Fagocitose. Não sei como Bandeira se inspirou para escrever "Os sapos", mas o fato é que, à época, eu estava muito irritada por um momento ruim que via e vivia no meu trabalho e na minha vida. Eu não tinha vida social, convivia com pessoas que deveria ter trabalho pessoal e não tinham. Embromavam, apenas, o que é detestável, ainda mais quando se tem alguma pretensão artística ¬¬... Eu não sentia que podia me expressar nesse meio em que vivia, pois era muito oprimida por não ser um hominho completo. Então comecei a ficar irrequieta, ai veio o convite do Alê e resolvi por no papel toda essa sensação de estar frustrada. Queria, como qualquer garota ainda em fase de não dar satisfações por suas peraltices, fazer um tapa na cara dessa gente: em uma semana, um palito de churrasco e nanquim e papéis, saiu 'Fagocitose'.
Depois desse tapa na cara, estava disposta a dar voadoras, haha... Brincadeira à parte, num primeiro momento, pensei que não deveria ter enviado para análise e seleção da revista, fiquei mal, mas enfim... as folhas já tinham sido lacradas em um envelope que rumava para São Paulo. Eu me senti culpada, pensei que não deveria ter feito isso, mas não havia mais como voltar atrás.
Agora, sobre esse link, o que posso falar é que eu ainda não me vejo como alguém que tenha pretensão de lançar tendências, sim?!
http://www.universohq.com/
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Quando a luz acabava...
Cruzamento: ilustração (nanquim, caneta hidrocor e tratamento digital), jun-out/09
Hoje postarei um trabalho que comecei ainda em Florianópolis e faz parte de uma fase totalmente experimental e da série que andei desenvolvendo para colaborar com os amigos que editam a Revista Subversos (http://www.revistasubversos.blogspot.com).
Sim, tudo começou quando o Alê, um dos editores-criadores do projeto, me convidou para fazer uma história em quadrinhos para eles pois, como eu nunca tinha pensado sobre o assunto, faltava material feminino para incluirem na seleção da revista. Bem, quando pesquisava sobre cenografia e animação, já havia percebido que nessas áreas também a participação feminina é muito rara, quase nunca há citações em livros dedicados ao assunto, por exemplo. Já em quadrinhos, oras... há muitas desenhistas famosas de mangá, mas aqui eu nunca tinha reparado mesmo, quando àquelas que produzem material, de fato.
Então, depois de resistir à minha preguiça e à falta de apetrechos no apê onde morava, comecei a desenhar explorando a linguagem dos quadrinhos em camadas (layers) diversas e o resultado foi "Fagocitose", publicada na Subversos #02. Aquilo sim, posso dizer que foi trabalho guerreiro: tudo foi desenhado com palito de churrasco e nanquim, sob alguma caixa de papelão, porque na época não tinha nenhum material de desenho entre meus pertences na 'ilha de Lost'...
É claro, isso não diz muito não... a verdade é que de vez em quando sempre aparece um me perguntando qual alucinógeno eu usava lá, mas J.U.R.O. que nunca precisei de nada disso para fazer algo, NÃO!!!!!! Bem, às vezes sobreviver pode ser uma utopia e talvez esses desenhos sejam reflexo dessa angústia. Bom... como sempre, é chato demais ficar falando somente de mim, então prefiro não comentar muito sobre, :D!
Enjoy!
domingo, 18 de outubro de 2009
Agora vai!!! (Ou assim espero que vá...!)
Boas tardes!
Bem, incubado por meses no Wordpress, agora AdORáveL RuíDO está de volta, pelo Blogger, que diz ser mais simples para personalizar, dentre outras vantagens -eu espero não me decepcionar enquanto tento manter alguma frequência nessas postagens, rá!
O que somos, para onde vamos?
Bem... não tenho maiores pretensões como escritora não, sou uma artista plástica e designer interessada em todas aquelas palavras relacionadas em algum lugar ai ao lado! Portanto, eu estou torcendo pra não lotar isto de textos chatos, é verdade! Além do mais, neste momento, retorno de uma temporada de quase ano e meio isolada em uma ilha ao sul e a pouca produtividade das últimas semanas deve ao fato de eu ter enfim, voltado à minha querida e louca cidade-natal tentando entender o que aconteceu/mudou/viveu/metamorfoseou por aqui nesta minha ausência.
Pra provar, nem vou escrever mais nada para o primeiro post já que, como artista visual, eu sei o quanto é mais prazeroso ver coisas agradáveis, com cores, texturas, possibilidades e a riqueza disso percebidas pelos nossos sentidos. (É aquilo mesmo, , vou é postar logo dois trabalhos que fizeram parte da mostra internacional "Mini mini 4in by 4in Art Show" (http://www.spraygraphic.com/minimini), exposição montada em Tempe, Arizona em março de 2009.
Esta primeira imagem é do trabalho "I'll be your mirror (I wish I was)" e a segunda, "No title for an urban nature", ilustrações digitais. O que tenho a dizer é que foi um desafio criar um trabalho de pouca dimensão -4x4in, que dá aproximadamente 10x10cm- e ainda, que não tinham um assunto específico para ser tratado, contanto que respeitassem o tamanho, é claro! E foi esse o barato da exposição: artistas e amadores de todo o mundo postaram criações ora divertidas, ora intrigantes ou questionando situações políticas por exemplo, que no final, formavam um interessante panorama dividido em painéis pelo bar-galeria onde Minimini foi montado.
I'll be your mirror (I wish I was) - Ilustração digital, 2009
No title for an urban nature - Ilustração digital, 2009
Bem, incubado por meses no Wordpress, agora AdORáveL RuíDO está de volta, pelo Blogger, que diz ser mais simples para personalizar, dentre outras vantagens -eu espero não me decepcionar enquanto tento manter alguma frequência nessas postagens, rá!
O que somos, para onde vamos?
Bem... não tenho maiores pretensões como escritora não, sou uma artista plástica e designer interessada em todas aquelas palavras relacionadas em algum lugar ai ao lado! Portanto, eu estou torcendo pra não lotar isto de textos chatos, é verdade! Além do mais, neste momento, retorno de uma temporada de quase ano e meio isolada em uma ilha ao sul e a pouca produtividade das últimas semanas deve ao fato de eu ter enfim, voltado à minha querida e louca cidade-natal tentando entender o que aconteceu/mudou/viveu/metamorfoseou por aqui nesta minha ausência.
Pra provar, nem vou escrever mais nada para o primeiro post já que, como artista visual, eu sei o quanto é mais prazeroso ver coisas agradáveis, com cores, texturas, possibilidades e a riqueza disso percebidas pelos nossos sentidos. (É aquilo mesmo, , vou é postar logo dois trabalhos que fizeram parte da mostra internacional "Mini mini 4in by 4in Art Show" (http://www.spraygraphic.com/minimini), exposição montada em Tempe, Arizona em março de 2009.
Esta primeira imagem é do trabalho "I'll be your mirror (I wish I was)" e a segunda, "No title for an urban nature", ilustrações digitais. O que tenho a dizer é que foi um desafio criar um trabalho de pouca dimensão -4x4in, que dá aproximadamente 10x10cm- e ainda, que não tinham um assunto específico para ser tratado, contanto que respeitassem o tamanho, é claro! E foi esse o barato da exposição: artistas e amadores de todo o mundo postaram criações ora divertidas, ora intrigantes ou questionando situações políticas por exemplo, que no final, formavam um interessante panorama dividido em painéis pelo bar-galeria onde Minimini foi montado.
I'll be your mirror (I wish I was) - Ilustração digital, 2009
No title for an urban nature - Ilustração digital, 2009Isso è tudo por hoje! Carpe diem!
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